segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Recordar o Patrimônio Histórico

Patrimônio Histórico: A Igreja de Nossa Senhora da Graça (Olinda).


Localização: Situada no Morro do Seminário de Olinda-PE.


Como foi construída: A Igreja de Nossa Senhora da Graça erguida como um oratório de taipa no ano de 1551, por ordem de Duarte Coelho, fazia parte propriedade doada ao Jesuítas para que iniciassem a catequização dos indígenas do local e deveria incluir um colégio e um jardim botânico instalados mais tarde, já em 1967 o edifício primitivo foi substituído por outro maior, de alvenaria, obra do padre Antonio Pires concluída depois de 4 anos, mas que era apenas uma capela. Entre 1584 e 1592 a igrejinha foi ampliada pelo padre Luiz Grã, com acréscimo da nave fechada e telhada. 
Desenho do colégio Jesuíta de Olinda 

Com o incêndio de Olinda em 1631 o complexo foi seriamente danificado mas os objetos de culto e outras riquezas foram removidos à tempo e enterrados a salvo dos saques. Contudo, estes bens foram definitivamente perdidos quando, depois de desenterrados após a partida dos holandeses, forma levados à Portugal pelo padre Francisco de Vilhena em uma nau que foi atacada por piratas.
Vista Panorâmica 

Fachada

A Igreja e o colégio foram reerguidos entre 1661 e 1662, e no colégio o padre Antonio Vieira ensinou Retórica. Com a expulsão dos jesuítas do reino de Portugal e seus domínios em 1759, o complexo foi desativado temporariamente. No Século XVIII a Igreja sofreu reformas alterando-se à posição do campanário  e abrindo-se janelas no nível superior, atualmente ela ainda continua anexo ao ex-seminário.





Importância Social e Histórica: 

Atualmente esse Patrimônio Cultural e Histórico tem grande valor social, pois todos os anos recebe visita de turistas e pesquisadores de todo Brasil e até mesmo fora do país, gerando assim renda e emprego para o estado de pernambuco e para a cidade de Olinda. A sua arquitetura renascentista mostra traços sigelo e despojado, constituida por apenas uma porta de entrada num frontispício minimo, sob um óculo redeondo, em um frontão triangular sem adornos salvo a cruz no topo e pequenos pináculos nas extremidades. 
O seu interior é formado por uma nave única, com um coro simples de madeira sustentando por duas colunas toscanas, capelas laterais junto ao fundo da igreja, duas capelas pegadas ao arco de cruzeiro, e a capela-mor. O teto em duas águas com forro, corre um friso de pedra em desenho geométrico.
A decoração se concentra principalmente nas capelas do cruzeiro, inclusas em grandes arcos redondos, e cujos altares são os mais antigos do Brasil. O desenho renascentista se resume a uma bancada elementar na base, um segundo nível com dois pares de colunas coríntias de fuste canelado, ladeando um nicho central absidal com meio-cúpula em feição de concha, e um frontão com voluta simples e moldura para um monograma central.
A capela-mor, também delimitada por um arco redondo de pedra, conta atualmente apenas com o altar de celebração e, às suas costas, um sacrário e um crucifixo discreto. 


Altar esquerdo do cruzeiro




Celebração da Missa em passagem do aniversário do arcebispo de Olinda "Dom Antônio Fernando Saburido (63) fonte: http://paroquiadopaulistape.blogspot.com/2010/06/nossa-paroquia-parabeniza-dom-fernando.html

               

Hercule Florence


  • Importante pintor viajante para a história do Brasil, nascido em Nice (França), em 1804 e morreu na cidade paulista de Campinas(Brasil) em 1879.
  • Chegou ao Brasil em 1824 e não voltou mais para a França.

Sua trajetória.


Florence chega ao Brasil em 1824 como oficial da Marinha Real Francesa e fixa-se no Rio de Janeiro. Por meio de anúncio em jornal, integra-se como segundo desenhista à expedição científica do acadêmico Russo Langsdorff e viaja por São Paulo, Mato Grosso, Amazonas e Pará. Além de documentar tipos humanos e fatos ocorridos na viagem, registra a voz e o canto dos pássaros com o método que chamou de zoofonia. Após a expedição, muda-se para Campinas e torna-se fazendeiro. É considerado o pioneiro mundial da fotografia e introdutor da tipografia no interior de São Paulo. Funda em 1836, "O Paulista", o primeiro jornal do interior do estado. Os desenhos feitos na expedição encontram-se atualmente na Academia de Ciências de Moscou. É autor de Viagem Fluvial do Tietê ao Amazonas.




Viagens 

  • expedição Langsdorff (1821 - 1829)
  • Viagem cientifica ao Rio de Janeiro, Amazonas, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Pará, a serviço da Rússia Imperial, para coletar dados sobre economia, natureza e população.

Obra escolhida para comentários.

O Tucano-de-peito-branco. (1828), aquarela e nanquim.

fonte: (www.itaucultural.org.br/viajantes/florence2.html)

Essa obra evidencia a preocupação desse artista em retratar o nossa fauna, as nossas riquezas naturais, que durante séculos foram explorados pelos colonizadores e atualmente pelas grandes potências mundiais, sua contribuição artística têm um valor incalculável, pois ele retratou parte de nossa história e assim passamos a conhecer os costumes, os pássaros, as pessoas...que habitaram e continuam habitando o Brasil.     


Referencia Bibliográfica


Disponível em: <http//www.itaucultural.org.br/viajantes/ >acesso em 30 de jan. 2012.